24/12/2018 | Por: Vilebaldo Nogueira Rocha | Visitas: 1724
Quando eu puder penetrar, enfim,
No íntimo dos teus sonhos e segredos,
E desfrutar da delícia do teu riso
E da angústia dos teus medos.
Quando eu não for mais um estranho
Na real paisagem de tua vida;
Quero saciar os anseios que me roem
E fazer do teu corpo minha guarida.
Como um louco por mar, afogar-me em ti;
E na exuberância do teu corpo me exaurir,
E então ser feliz ou infeliz.
Que importa a definição do sentimento
Se o que vale é a vivência doce ou amarga do momento!
Quero-te! Como nunca a ninguém eu quis.
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Lirismo puro para uma abençoada musa.
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