17/02/2019 | Por: Vilebaldo Nogueira Rocha | Visitas: 1417
Sem cercas, sem olhos nos limites;
Árvores esparsas e sem dono, sem sono.
Bois abandonados pastam capim selvagem.
O tempo dilui-se sem o ruminar dos segundos.
Meu coração é um campo abandonado.
Teu olhar negro nem brilha mais para mim.
É beijo livre, leve, solto na face sem mistérios.
Sem ilusão de que o tempo mude.
Nuvens cinza desfiam solidão em versos.
Minha dor é um grito num poço sem fundo
Quem viu a luz do sol na manhã,
Um dia viu o mesmo sol nos meus olhos.
Meu olhar-espelho refletia teu sorriso puro.
O espelho no escuro reflete uma angústia sem rosto.
Há uma chuva que cai lentamente em minha alma.
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