19/04/2021 | Por: Vilebaldo Nogueira Rocha | Visitas: 3800
Quando eu derramar
O meu sangue nas palavras;
Quando eu jogar
Minha vida num poema;
Quando eu descansar
O meu corpo neste chão;
E o germe se deliciar
Num banquete sobre mim,
O que restará
Serão palavras manchadas de sangue,
No rosto pálido do papel,
Ou no peito de alguém
Que as consumir com seus segredos.
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Sobrará também o sabor da imortalidade de uma obra consolidada. Unj abraço.
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