26/01/2019 | Por: Vilebaldo Nogueira Rocha | Visitas: 2170
Quando chove nesta terra sertaneja
O verde da plantação dá gosto de se olhar.
Passarinho dança feliz brincando de galho em galho
E a gente se abestalha escutando o seu cantar.
O caboclo acorda mais cedo para na lida pegar.
E com o bucho bem forrado é melhor de trabalhar.
Mas quando a chuva num vem
Pra fazer lama no chão.
O matuto fica encolhido
De tristeza e solidão.
Seca o brilho dos seus olhos,
A água foge do fundo do cacimbão.
Esse sol que queima o seu sorriso,
Que seca o açude e que esturrica o sertão,
Que mata as plantas e deixa a serra cinzenta,
Que mata o gado, as galinhas e a plantação.
Só não seca o verde da esperança
Que sempre brota mais viva nas terras do coração.
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