25/12/2018 | Por: Vilebaldo Nogueira Rocha | Visitas: 1823
Quem comerá meus versos?!
Pedaços que arranco de mim
E doo ao mundo.
Musgo que nasce nas paredes
Do corpo e da alma.
Pássaro alimentando
A cria com a própria carne.
Palavras manchadas de sangue
E sangue nem sempre é dor.
É também flor que brota
Do coração. Os sentimentos
Vêm e vão. Os poemas
Vêm e são. Musgo na parede
Antiga. A poesia me constrói.
Meu poema é minha alma.
Um poema se escreve na pedra.
Mas, essencialmente no HOMEM.
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Esse foi um dos que tive o prazer de recitar...
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Sobre um rio
Imita um arco-íris
Uma chuva
No meio da tarde
Alimenta...
Chove
quotidianamente nos meus olhos
a infinita melodia do passado.
A ausência...
Meu verso é lento e tardio
Às vezes demora chegar,
Mas no escuro do estio
Quatro paredes sólidas
Homem ...
Esparramada sobre ruas e praças
E avenidas: um enorme tapete...
Meus filhos,
Em meu nome vocês edificaram capelas,
Construíram igrejas em planos,...