18/01/2019 | Por: Vilebaldo Nogueira Rocha | Visitas: 1558
A Ana Maria Coutinho
Eu sei a tragédia que habita teus olhos
E o rio de tormentos que é teu coração:
A dor de ver partir a pessoa amada,
Depois encarar o vazio da solidão.
Eu sei o silêncio da tua gargalhada
E sei do abismo que teima em te abraçar.
Mas é preciso abrir a janela
E deixar os raios do sol entrar.
Regar as flores no jardim
E colher as frutas no quintal;
Zelar as sementes do teu amor...
Teu melhor poema, teu pedestal.
A chuva de esperança
É preciso saber extrair da dor,
Que fertilizará o dia de amanhã
E cristalizará na lágrima a essência do amor.
O sol, invariavelmente, vem te despertar.
Esteja triste ou feliz, ele sempre vem.
Astro rei distribuindo raios de vida.
Pai, amigos, mãe, irmãos e filhos.
Trilhos onde corre o trem da vida.
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Que poema maravilhoso / que nos traz muita alegria / descreve com perfeição / nossa amiga Ana Maria! Palavras puras e simples / que emanam do coração / do peito do grande poeta / nosso amigo, nosso irmão.
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