01/03/2019 | Por: Vilebaldo Nogueira Rocha | Visitas: 1440
Engenhos da infância
rangendo a vida
passos lentos de bois
moendo a cana
listrada
caiana
e preta
de doce mel alfenim
rapaduras adoçando vidas amargas
engenhos da infância
bagaços de mim
remoendo a memória
hoje no papel
Comentar matéria
Essa poesia é como um fragmento de memória de um tipo de infânçia que não existe mais
Veja mais poesias:
Uma ponte
Sobre um rio
Imita um arco-íris
Uma chuva
No meio da tarde
Alimenta...
Chove
quotidianamente nos meus olhos
a infinita melodia do passado.
A ausência...
Meu verso é lento e tardio
Às vezes demora chegar,
Mas no escuro do estio
Quatro paredes sólidas
Homem ...
Esparramada sobre ruas e praças
E avenidas: um enorme tapete...
Meus filhos,
Em meu nome vocês edificaram capelas,
Construíram igrejas em planos,...